quinta-feira, 26 de abril de 2012

Feria de Abril - Sevilla 2012


A Feria de Abril em Sevilla começou com a noite do “pescaíto” ("peixe frito"), na segunda-feira 23 de abril às 24:00 horas, quando foram acesas milhares de lâmpadas que iluminam a porta da frente e ruas do recinto. Nesta noite se iluminaram cerca de 350.000 lâmpadas. A festa só termina no domigo dia 29, e até lá serão seis dias de festa onde todos os sentidos serão aguçados pelo colorido, pelo aroma, pela música, pela comida e bebida e principalmente pelo sentimento de alegria!



O início da Feria de Abril remonta a 1846, cujo nascimento foi decretado pela Rainha Elizabeth. Em primeiro lugar, como a maioria das feiras, funcionava como um mercado de gado, onde também se comia e bebia iguarias típicas dos “feirantes” que ali se reuniam para comercializar seus produtos. Essa feira durava cerca de três dias e era muito importante para a economia local. 


Comer e beber são dois dos principais prazeres de que gozam todos os visitantes da Feria. Todas as casas e lotes de barracas oferecem uma grande variedade de pratos variados da culinária espanhola e principalmente andaluza,  permitindo ao público satisfação gastronômica (e etílica!) a qualquer hora do dia.

Embora tenha começado como um evento comercial, ao longo dos anos, a cidade de Sevilla incorporou a Feria como um grande evento de expressão da música e da dança.



A Feria é um evento singular mas que traduz os costumes de um povo alegre e festeiro, amantes da boa comida, bebida e música. Além do esmero com que se vestem os “flamenco e flamencas” para deslifarem em suas carruagens e cavalos, e dançarem a Sevillana até o amanhecer!




Através da Feria de Abril a cidade de Sevilla proporciona, para os nativos e turistas de todo o mundo, um passeio na história e cultura de seu povo com muita diversão, alegria, cor, rica gastronomia, música e dança durante os seis dias de festa.


  Vale a pena conhecer  e curtir a Feria de Abril em Sevilla!!!

quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Carmelilla Montoya y Eduardo el de la Malena - Bulerías

O guitarrista Eduardo el de La Malena (sobrinho da "bailaora" La Malena) em uma reunião familiar dos "gitanos" Montoya. Cantando e bailando por Bulerías a grande bailaora Carmelilla Montoya ainda menina. Uma verdadeira "juerga flamenca"!


terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Himno de Andalucia por Fandango


Aula inaugural 28/02/2012 - La Malena Arte Flamenco

La Malena Arte Flamenco lhes dá as boas vindas e convida a todos para participarem da aula inaugural de "Baile Flamenco" com o dançarino e professor Sidney Lopes
Será nesta terça dia 28/02 às 20h no Palco 4 Ateliê de Arte e Cultura ( Rua dos Radialistas nº 11 Pituba).
 Nossas aulas acontecerão todas as terças e quintas das 20 às 21:30h com acompanhamento de um guitarrista flamenco. 
Maiores informações (71) 9117-2637 / 9117-4688
 ¡Venga a bailar!
 

Día de Andalucía!

Hoje é Día de Andalucía! Nossa homenagem a terra do Flamenco! ¡Olé!
 

sábado, 18 de fevereiro de 2012

Conhecendo “La Malena”...


MAGDALENA SEDA LORETO, dançarina cigana, conhecida em todo o mundo sob o nome artístico de La Malena, nasceu em Jerez de la Frontera (Cádiz-Espanha) em 1877, e morreu em Sevilla, 1956. Pertencia a uma família cigana de reconhecida tradição flamenca.

Era sobrinha de “La Chorrúa, de quem aprendeu os primeiros passos e a mover os braços com graça e elegância insuperável. Seu irmão Gaspar foi o pai de Manolita la Bonita, também dançarina e mãe de Eduardo, o guitarrista. 


La Malena foi uma dançarina de grande afinidade com Juana Vargas "La Macarrona”, já que as duas “bailaoras” tiveram uma carrera muito semelhante, passando primeiro pelos “Cafés Cantantes” até chegar a Compañía de Bailes Españoles fundado pela famosa bailaora Encarnación López Júlvez La Argentinita”.

Juana "La Macarrona"

La Argentinita

 Em 1911 ela fez sua primeira viagem importante para a Rússia com a Cia. de Maestro Realito. Na década de 40 trabalhou para a Concha Piquer, e depois liderou uma apresentação de baile flamenco para o Casino da Exposição de Sevilla, chamado de "Malena y sus gitanas".


Chegou a participar dos primeiros festivais no início dos anos 50, como ficou registrado por uma fotografia em que aparece abraçando Antonio Ruiz Soler. No entanto, apesar de seu sucesso, a dançarina terminou seus dias vendendo quitutes em uma barraca na Alameda de Hércules em Sevilla, na pobreza e no esquecimento.

La Malena y Antonio Ruiz Soler